Bailarina Deborah Colker é homenageada na Baixada Fluminense com o título de cidadã mesquitense

Bailarina Deborah Colker é homenageada na Baixada Fluminense com o título de cidadã mesquitense

Déborah Colker, uma das mais importantes figuras da dança no cenário nacional e internacional, foi agraciada nesta terça-feira (06) na Câmara Mu-nicipal de Mesquita com o título “Cidadão Mesquitense”. A sessão solene, presidida pelo vereador Gelson Henrique (Solidariedade), foi prestigiada pe-lo prefeito Alex Maroto, o ex-prefeito Jorge Miranda e o subsecretário de Cultura, Kleber Rodrigues. O show à parte ficou por conta da exibição das alunas de dança da Secretaria Municipal de Cultura e do Studio Ana Lúcia de Oliveira.

Deborah Colker com o presidente da Câmara, Gelson Henrique; o ex-prefeito Jorge Miranda e o prefeito Alex Maroto

Deborah Colker, uma das mais importantes figuras da dança no cenário nacional e internacional, foi agraciada nesta terça-feira (06), na Câmara Municipal de Mesquita, com o título “Cidadã Mesquitense”. A sessão solene, presidida pelo vereador Gelson Henrique (Solidariedade), foi prestigiada pelo prefeito Alex Maroto, o ex-prefeito Jorge Miranda e o subsecretário de Cultura, Kleber Rodrigues. O show à parte ficou por conta da exibição das alunas de dança da Secretaria Municipal de Cultura e do Studio Ana Lúcia de Oliveira.

Reverenciada e aclamada de pé pelos 12 vereadores que compõem o Legislativo Municipal, Deborah Colker se emocionou diante das manifestações, frisando que o seu trabalho, ao longo dos anos, reflete a importância da dança coreográfica, não só como uma forma de arte, mas também como um agente de transformação social, cultural e educativa.

Gelson Henrique, que falou em nome dos vereadores, lembrou que a dança coreográfica, enquanto manifestação artística, tem desempenhado papel fundamental no desenvolvimento das artes cênicas, sendo uma linguagem universal que atravessa fronteiras e conecta culturas, povos e emoção. Segundo ainda o parlamentar, o trabalho de Colker não apenas colocou o Brasil em evidência no cenário internacional, mas fez também com que a dança se tornasse uma ferramenta poderosa de transformação social, cultural e artística.

Deborah Colker recebe as homenagens dos vereadores no planário da Câmara Municipal de Mesquita

Responsável pela gestão da cultura no município, o subsecretário Kleber Rodrigues disse que o legado de Débora Colker é um exemplo claro de como a dança pode ser mais do que entretenimento – “ela é um veículo de diálogo, inclusão e reflexão, capaz de promover transformações, tanto no plano artístico quanto no social”, sustentou.

Na avaliação do prefeito Alex Maroto, um dos mais jovens gestores públicos do Poder Executivo, na Baixada Fluminense, a trajetória de Déborah Colker no mundo da dança não é apenas um exemplo de brilhantismo, mas também de resistência e renovação da cultura brasileira. Segundo ainda o prefeito, Colker, com suas coreografias ousadas e expressivas, contribuiu para dar visibilidade à dança como uma forma legítima de arte no Brasil, “ajudando a combater o preconceito histórico de que a dança era apenas uma atividade recreativa e não uma disciplina artística respeitável”.

O ex-prefeito da cidade, Jorge Miranda, fez questão de enaltecer o importante papel do subsecretário de Cultura, Kleber Rodrigues, de forma a promover a valorização social, econômica e cultura da comunidade que representa. “Somente assim, conseguimos promover a valorização da identidade local, fortalecendo o tecido social, gerando renda e emprego, e contribuindo também para a melhoria da qualidade de vida dos nossos munícipes”, elogiou.

  Para Jorge Miranda, a dança defendida e praticada por Deborah Colker tem em sua essência, um poder transformador, capaz de comunicar emoções, muitas vezes difíceis de serem expressas em palavras. “Mas, quando se transforma em ferramenta de inclusão, ela se amplia ainda mais”, explicou, lembrando que Deborah Colker, em suas obras, sempre procurou, não apenas encantar o público, mas também sensibilizá-lo para questões sociais e culturais, como a marginalização, a violência e as relações humanas.

Quem é Débora Colker

Carioca, de 64 anos, Dábora Colker é uma coreógrafa, bailarina e diretora teatral brasileira, reconhecida internacionalmente por suas criações que misturam dança, teatro e outras artes. É fundadora  da Companhia de Dança Deborah Colker e diretora do movimento em grandes eventos, como a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016.

O embrião do que seria a Cia. de Dança Deborah Colker nasceu em 1993, nos salões do clube da Casa do Minho, onde dava aulas. Entrou em cena no projeto “O Globo em Movimento”, estreado pela companhia, um ano depois, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em programa duplo com o Grupo Momix.

Colker ficou conhecida por sua capacidade de criar coreografia da dança contemporânea, com foco em movimentos expressivos e que desafiam os limites físicos. Com isso, passou a buscar inspiração no cotidiano e na vida das pessoa, transformando momentos banais em coreografias poéticas e emocionantes. Seus espetáculos abordam temas como a relação entre homem e natureza, a memória, a cultura brasileira e a experiência humana.

Entre seus trabalhos, figuram Mix (1995), Rota (1997), Casa (1999), 4×4 (2002), Nó (2005), Dínamo (2006), Cruel (2008), Tatyana (2011), Belle (2014). Foi ainda a primeira mulher a dirigir um show do Cirque du Soleil, Ovo.

Foi agraciada com importantes prêmios, a exemplo do Laurence Olivier Award (2001), Troféu Mambembe (1997) e o Prix Benois De La Danse (2018). Psicóloga, mas criada entre a solidão do estudo de piano clássico, por dez anos, e a prática de um esporte coletivo, o voleibol, Deborah Colker iniciou na dança contemporânea como bailarina do Coringa, da uruguaia Graciela Figueiroa, grupo que marcou época no Rio de Janeiro, nos anos 1980

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