Comunidades de fé da Baixada Fluminense se unem ao movimento global por justiça climática

Comunidades de fé da Baixada Fluminense se unem ao movimento global por justiça climática

As ações são parte de uma iniciativa global que exige o fim dos novos combustíveis fósseis e do desmatamento, e uma transição justa para energias renováveis. Para Carla Lubanco, gestora ambiental, pesquisadora e moradora de Suruí, em Magé, a união de diferentes biomas na luta contra retrocessos climáticos é urgente

No final de semana de 20 e 21 de setembro, a Baixada Fluminense se junta ao movimento internacional “Faiths for Climate Justice” com duas ações locais para debater a crise climática a partir da espiritualidade.

O objetivo é fortalecer a luta por um futuro mais justo e sustentável, conectando o que acontece na Amazônia com a realidade local da Mata Atlântica.

No sábado, 20 de setembro, o Instituto Mirindiba de Ação Climática Popular, em Magé, será a sede da Feira da Onça, com o tema “Encontro de Emergências Climáticas em Magé”. O evento, que celebra as “economias do bem viver”, reunirá diversas comunidades e espiritualidades para discutir o papel da fé na luta ambiental.

O objetivo do movimento ecológico é fortalecer a luta por um futuro mais justo e sustentável,

No domingo, 21 de setembro, a mobilização segue em Saracuruna com a Roda de Conversa, com o tema “Religiosidade, Justiça Social e Meio Ambiente”. O encontro terá a participação de Báà Joaquim Azevedo, Julia Rossi, Iayza Maia Oliveira, Joelma Sousa, Maycon Carreira e Ianê Germano, e abordará a força da religiosidade na construção da solidariedade, os impactos do racismo estrutural e ambiental nas periferias, e o papel de cada um na colaboração para a justiça social e ambiental.

As ações são parte de uma iniciativa global que exige o fim dos novos combustíveis fósseis e do desmatamento, e uma transição justa para energias renováveis. Para Carla Lubanco, gestora ambiental, pesquisadora e moradora de Suruí, em Magé, a união de diferentes biomas na luta contra retrocessos climáticos é urgente: “A gente luta até hoje para regenerar a mata atlântica e a gente está de pé nesse final de semana para não deixar acontecer com a Amazônia o que aconteceu com o nosso bioma.” comenta.

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