Operação Torniquete: Polícia Civil deflagra ação contra facção criminosa que explora a comunidade de Manguinhos

Operação Torniquete: Polícia Civil deflagra ação contra facção criminosa que explora a comunidade de Manguinhos

A “Operação Torniquete” visa a reprimir roubo, furto e receptação de cargas e de veículos, delitos que financiam as atividades das facções criminosas, suas disputas territoriais e ainda garantem pagamentos a familiares de faccionados, estejam eles detidos ou em liberdade

O Governo do Estado, por meio da Polícia Civil, realiza, nesta quinta-feira (31), mais uma ação da Operação Torniquete. Os alvos são integrantes da facção criminosa que explora a comunidade de Manguinhos, na Zona Norte do Rio. Os agentes da 21ª DP (Bonsucesso) cumprem mandados de prisão expedidos pela Justiça, com base em investigações da delegacia. Até o momento, três criminosos foram presos e dois fuzis apreendidos.

– A Polícia Civil tem atuado com muita inteligência e firmeza para combater o crescimento das organizações no estado. A Operação Torniquete é uma importante frente, reforçando nosso compromisso com a segurança da população. O objetivo é claro: desarticular as facções e enfraquecer suas fontes de financiamento – afirmou o governador Cláudio Castro.

Dados de inteligência e monitoramento dão conta de que a localidade é usada como base para ações criminosas de roubadores de carga e narcotraficantes que atuam na região. Segundo os agentes, o grupo, inclusive, faz travessias entre comunidades próximas, como Jacaré e Mandela, que têm atuação da mesma quadrilha.

A ação está em andamento e conta com apoio de outras delegacias distritais e especializadas, além da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

A “Operação Torniquete” visa a reprimir roubo, furto e receptação de cargas e de veículos, delitos que financiam as atividades das facções criminosas, suas disputas territoriais e ainda garantem pagamentos a familiares de faccionados, estejam eles detidos ou em liberdade. Desde setembro de 2024, já são mais de 570 presos, além de cargas e veículos recuperados, avaliados em cerca de R$ 40 milhões. As ações são contínuas e já ultrapassa R$ 70 milhões em bloqueio de bens e valores.