Rio de Janeiro destaca protagonismo na agenda climática global durante Fórum de Líderes Locais da COP 30

Rio de Janeiro destaca protagonismo na agenda climática global durante Fórum de Líderes Locais da COP 30

Estado apresentou iniciativas de adaptação e resiliência em evento sobre territórios sustentáveis e firmou diálogos bilaterais com os governos de Quebec e Camarões para futuras parcerias

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, participou nesta terça-feira (4) da mesa “Territórios Resilientes: Infraestrutura, Água e Adaptação Climática”, realizada durante o Fórum de Líderes Locais da COP 30, no Museu de Arte Moderna (MAM). O evento faz parte da agenda pré-COP 30, reunindo lideranças subnacionais e representantes de instituições internacionais em torno de soluções práticas para enfrentar os desafios da crise climática.

Representando o Estado, o secretário Bernardo Rossi apresentou as principais estratégias do Rio para adaptação e mitigação das mudanças climáticas, destacando programas estruturantes como o RJ Resiliente, voltado à capacitação comunitária e prevenção de desastres, e o Ambiente Resiliente, que apoia municípios na elaboração de planos locais de ação climática. O dirigente da pasta ambiental também ressaltou os avanços no Florestas do Amanhã, maior programa de reflorestamento da Mata Atlântica no país que prevê o plantio de mais de um milhão e meio de mudas ainda em 2025, com investimento adicional de R$ 60 milhões em 2026 e com a meta de reflorestar mil hectares no próximo ano.

– A participação do Estado reafirma o protagonismo do Rio de Janeiro na agenda ambiental internacional, consolidando o papel da secretaria como referência em governança climática, bioeconomia e resiliência urbana, e reforçando o compromisso fluminense com as metas globais – destacou o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

RJ Resiliente em 32 municípios

Com investimento de R$ 215 milhões, o RJ Resiliente, desenvolvido em parceria com o ONU-Habitat e o Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNDRR), irá beneficiar 32 municípios e 92 comunidades, com alcance estimado de 1 milhão de pessoas. Em Petrópolis, uma das cidades mais afetadas por desastres recentes, o programa já avança na capacitação de moradores locais para atuarem como agentes de 13 comunidades na prevenção e resposta a emergências.

Complementando essa estratégia, o Programa Ambiente Resiliente investe R$ 35 milhões na capacitação de gestores municipais, na elaboração de 56 Planos Locais de Ação Climática (PLACs) e na implementação de projetos-piloto de Soluções Baseadas na Natureza (SbN), como as chamadas “Cidades Esponja”, inspiradas em experiências de Nova York, Berlim e Copenhague. A iniciativa conta ainda com parceria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Governo Federal.

Após o painel, o secretário participou de reuniões bilaterais com os governos de Quebec, no Canadá, e de Camarões, com o objetivo de fortalecer o intercâmbio técnico e estabelecer novas parcerias na agenda ambiental. O encontro buscou abrir caminhos para troca de conhecimento técnico e cooperação internacional, fortalecendo o papel do Rio de Janeiro como referência no debate climático global.

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