Roubo simulado com refém e ameaça de explosivo mobiliza helicóptero, “sniper, cães e equipamentos táticos do Bope e Core

O exercício teve o objetivo de treinar a capacidade de resposta a ações de criminosos em ambiente público, com grande fluxo de pessoas.

As forças estaduais de segurança realizaram, na noite desta quinta-feira (05), um exercício simulado de ocorrência com reféns no Terminal Gentileza. A ação foi feita em parceria com o VLT carioca. Durante a atividade, foram realizadas movimentações de operação de emergência, incluindo o desembarque de policiais de helicópteros, uso de equipamentos táticos, posicionamento de atiradores de precisão, utilização de cães treinados para neutralizar ameaças e detectar explosivos e, para finalizar, ações de socorro às vítimas

A ação teve início com uma ocorrência de tentativa de roubo a uma das lojas no mezanino, com o criminoso mantendo um funcionário como refém. Após momentos de negociação com o BOPE, o criminoso foi rendido pelo Batalhão de Ações com Cães. Em seguida, a equipe da CORE realizou a retirada de um artefato explosivo. Vale ressaltar que, durante o treinamento, os serviços não foram impactados e os clientes tiveram acesso aos transportes normalmente.

Simulação com helicóptero, refém, negociação e esquadrão antibomba testou a capacidade de resposta da Segurança Pública

— O Rio de Janeiro recebe grandes eventos e, por isso, as forças de segurança estão sempre preparadas para atender situações críticas. O BOPE e a CORE fazem treinamentos constantes. Fizemos a parte cronológica bem próxima da realidade e juntamos todos os órgãos necessários para justamente fazer a integração das forças de segurança em uma situação de crise – destacou o delegado Jader Amaral, Superintendente da Subsecretaria de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública.

O exercício teve como objetivo mapear as áreas do Terminal, que foi inaugurado há pouco mais de um ano, além de treinar a capacidade de resposta a esse tipo de ocorrência em um ambiente público, com grande fluxo de pessoas.

A intenção era fazer essa integração das forças de segurança com o nosso time, para nos prepararmos melhor caso uma situação como esta ocorra. Milhares de pessoas passam pelo terminal, então é mais do que nosso dever realizar uma atividade como esta – afirmou Sílvia Bressan, diretora do VLT Carioca.

Participaram da ação equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), do Batalhão de Ações com Cães (BAC) e da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (CORE), além do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal.