“Falta gestão técnica”: conferência na Barra da Tijuca critica o gasto público excessivo e a desordem nas contas públicas
Nomes como o do empresário Renato Araújo, homem de Confiança do Presidente Bolsonaro, e do Ex-Ministro Adolfo Sachsida, criticaram duramente a política fiscal do governo Lula

(*) Por Bruno Menezes
O futuro econômico e a responsabilidade fiscal do país foram os temas centrais de uma concorrida conferência realizada em uma das salas do cinema Kinoplex, no Shopping Via Parque, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O evento, que reuniu grandes nomes da política, da economia e do mercado empresarial, serviu de palco para duras críticas à política de gastos do governo atual e para um apelo por mudanças nas próximas eleições.
O grande destaque ficou por conta do gestor e empresário da Construção Civil, Renato Araújo, figura conhecida no cenário político por ser homem de confiança do Presidente Bolsonaro e amigo pessoal do Senador Flávio Bolsonaro. O gestor fez uma análise incisiva sobre a administração pública e deixou uma mensagem direta aos eleitores, clamando por uma mudança na postura governamental.
A taxa de juros era menor
“Você tem um governo que gasta demais, gasta mais do que arrecada e continua gastando. Ou você troca e coloca pessoas técnicas capacitadas que vão conseguir enxergar que a economia do Brasil não está boa, passa por um momento difícil onde você tem que reduzir os gastos para poder cobrar menos da população. Então para a Dona de casa, o ano que vem tem eleição, o recado que eu deixo é, vote em pessoas certas”, enfatizou.
A pauta da austeridade e da eficiência na máquina pública, levantada por Renato, foi compartilhada pelos outros integrantes da mesa: o Ex-Prefeito de Miguel Pereira, André Português, a Head do Grupo Carrefour, Jaqueline Bazani, a Dra. em Ciência Comportamental, Joy Britts, o Contador Tributário, Alyson Ramos, e o Ex-Ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.
O ex-Ministro engrossou o caldo e também lembrou e fez duras críticas à política fiscal do atual governo, ressaltando que, “quando o presidente Bolsonaro era o presidente, a taxa de juros era menor e as pessoas tinham mais benefícios e tinham mais condições de ter uma vida mais bem financiada, mais estruturada. Com a taxa de juros de hoje, o país está voltando para uma pobreza intensa”.
O encontro, realizado na Barra da Tijuca, reforçou a articulação de lideranças que defendem o rigor no uso dos recursos públicos e a priorização de quadros técnicos na gestão do país.
(*) Bruno Menezes é jornalista















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