Mesquita apoia projeto de lei estadual por mais estrutura às procuradorias

Mesquita apoia projeto de lei estadual por mais estrutura às procuradorias

Proposta prevê uso do Fundo Especial do Judiciário para modernizar instituições jurídicas das prefeituras fluminenses

A Procuradoria-Geral do Município de Mesquita é uma das signatárias de um projeto de lei que pretende garantir mais estrutura às procuradorias municipais de todo o estado do Rio de Janeiro. A proposta destina parte dos recursos do Fundo Especial do Judiciário para custear melhorias nas procuradorias dos 92 municípios fluminenses, instituições hoje excluídas desse rateio.

O documento foi entregue ao deputado estadual Renato Miranda, assinado por representantes de cerca de 60 municípios, incluindo a procuradora-geral de Mesquita, Claudia da Silva Deveza Dantas. E a proposta já foi apresentada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, sob o número de Projeto de Lei 6213/2025 (clique para ler, página 4). A intenção é assegurar recursos para investimentos em tecnologia, sistemas de acompanhamento processual e infraestrutura de trabalho.

“A advocacia pública municipal é essencial para o funcionamento da Justiça e precisa de meios adequados para atuar com eficiência. Hoje, o custeio das procuradorias recai exclusivamente sobre os municípios, o que gera grande desequilíbrio”, defende Cláudia Dantas, que estava acompanhada do procurador de carreira e seu assessor, Igor Silva de Menezes quando visitou o parlamentar.


Procurador-geral do município do Rio, Daniel Bucar também participou da entrega do documento ao deputado. Pela proposta, os recursos seriam distribuídos proporcionalmente à população de cada cidade, com o compromisso de que não fossem usados para pagamento de pessoal, mas sim para estruturação e modernização dos órgãos.

“Além de permitir que a advocacia pública municipal possa obter recursos para acompanhar, sobretudo, o desenvolvimento tecnológico dos Tribunais, é a oportunidade de correção de um desequilíbrio federativo entre as carreiras da advocacia pública, a permitir, pelo menos, a defesa dos interesses municipais com paridade de armas”, enfatiza Daniel Bucar.

A ideia, então, é aproximar a realidade das procuradorias municipais daquelas já vividas por instituições como a Procuradoria do Estado, a Defensoria Pública e os Ministérios Públicos, que contam com fundos próprios para investimento.

“É uma demanda antiga da advocacia pública municipal. A aprovação desse projeto de lei representa um passo importante para a institucionalização da advocacia pública municipal, além de promover a paridade de armas entre as funções essenciais à Justiça. Mesquita está comprometida com esse avanço e continuará atuando para que ele se concretize”, garante Igor Menezes.