Governo do Estado desativa aterro sanitário clandestino em Duque de Caxias

O espaço vinha sendo usado ilegalmente para o descarte de entulhos e outros resíduos, sem qualquer tipo de autorização ambiental.

O Governo do Estado realizou, nesta quinta-feira (24), uma operação para desativar um aterro sanitário irregular em Duque de Caxias. Localizado às margens da Rodovia Washington Luiz e da Baía de Guanabara, o espaço vinha sendo usado ilegalmente para o descarte de entulhos e outros resíduos, sem qualquer tipo de autorização ambiental.

A ação foi coordenada pela Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), com apoio do Comando de Polícia Ambiental (CPAm) e da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA). Durante a operação, os agentes flagraram a atividade em pleno funcionamento e identificaram a abertura irregular de uma via, além do aterramento de parte do terreno.

-A proteção da Baía de Guanabara e dos recursos naturais do estado exige ação firme e contínua. Não vamos tolerar práticas criminosas que colocam em risco o meio ambiente e a saúde da população- declarou o governador Cláudio Castro.

Um homem foi preso em flagrante e um caminhão utilizado para despejo dos resíduos, apreendido. No local, os agentes também encontraram roupas, documentos, um fogareiro aceso e outros indícios de permanência prolongada. O material recolhido foi encaminhado à base do CPAm, e o caso será investigado pela Polícia Civil.

Um homem foi preso em flagrante e um caminhão utilizado para despejo dos resíduos, apreendido

-Além de ilegal, a atividade colocava em risco direto o solo, os cursos d’água da região e a própria Baía de Guanabara. Vamos seguir intensificando as fiscalizações e utilizando tecnologia para identificar e responsabilizar quem comete esse tipo de crime ambiental – afirmou o secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

Denúncias de crimes ambientais em todo o estado do Rio de Janeiro podem ser feitas ao Linha Verde pelos números 0300 253 1177 (interior, custo de ligação local), 2253-1177 (capital), ou pelo aplicativo “Disque Denúncia Rio”, com envio de fotos, vídeos e garantia de anonimato.