Prefeitura de Japeri celebra o Dia Municipal da Cultura com dança, música, teatro, capoeira, batalhas de rima e desfile artesanal

Prefeitura de Japeri celebra o Dia Municipal da Cultura com dança, música, teatro, capoeira, batalhas de rima e desfile artesanal

Promovido pela Prefeitura Municipal de Japeri, por meio da Secretaria de Cultura, o evento reuniu artistas, coletivos e artesãos em uma grande celebração da identidade japeriense. A programação diversificada contou com dança, música, teatro, capoeira, batalhas de rima, desfile artesanal e muito mais.

A cultura tomou conta de Japeri neste sábado (8). O município viveu uma tarde inteira dedicada à arte, à música e à valorização dos talentos locais durante as comemorações do Dia Municipal da Cultura, na Praça do Mucajá.

Promovido pela Prefeitura Municipal de Japeri, por meio da Secretaria de Cultura, o evento reuniu artistas, coletivos e artesãos em uma grande celebração da identidade japeriense. A programação diversificada contou com dança, música, teatro, capoeira, batalhas de rima, desfile artesanal e muito mais.

A programação diversificada contou com dança, música, teatro, capoeira

O público se encantou com uma sequência vibrante de apresentações. A festa começou com exibição de filme e clipe, seguida de números de dança comandados por Danielle Fernandes, Turma do Daniel , Companhia de Dança Jéssica Azevedo e Batalha dos flash. No palco, estilos como ballet, jazz e danças urbanas deram um verdadeiro show de talento e expressão. A música também ganhou espaço especial no evento. O cantor Nayanzin MC agitou o público com suas canções autorais, enquanto o Projeto Sambei animou a plateia com uma roda de samba cheia de energia e descontração.

Resistência cultural

A capoeira, símbolo de resistência e da cultura afro-brasileira, marcou presença com a Roda de Capoeira de Gafanhoto e a participação das crianças do Projeto Mover Vidas, que encantaram a todos com habilidade e alegria. A programação seguiu com apresentação teatral, batalha de rima conduzida por Larissa Martins e um desfile de moda artesanal com peças produzidas por talentosas artesãs locais. O encerramento ficou por conta do DJ Salles, que colocou o público para dançar com um set vibrante.

A secretária de Cultura, Daniella Beliago, destacou a importância da data para o município.“O Dia Municipal da Cultura de Japeri foi instituído por lei em 2014. Desde então, celebramos todos os anos, independentemente do tamanho do evento. O importante é manter viva essa tradição e valorizar o que temos de mais bonito: o talento e a criatividade do nosso povo”, afirmou.

Além das apresentações, o evento contou com exposição de artesanato e recadastramento de agentes culturais, reforçando o compromisso da gestão municipal com o fortalecimento da economia criativa e o reconhecimento dos artistas locais.

Para Maria Verônica do Nascimento Silva, 51 anos, moradora do bairro Belo Horizonte e uma das coordenadoras da Economia Solidária, participar da comemoração é motivo de orgulho. “É muito bom expor nossos produtos e ser reconhecida dentro da nossa cidade. Isso mostra que nosso trabalho tem valor. A cultura traz educação e tira os jovens do mundo das drogas”, afirmou.

A pintora Lusiete Ramos Lins, de 63 anos, moradora do bairro São Jorge, também se emocionou com a celebração. Ela começou a pintar durante a pandemia e transformou a arte em um novo propósito de vida.

“Sou ex-fumante e encontrei na pintura uma terapia. Hoje sou oficineira e já participei de eventos importantes, como no Palácio Guanabara e na Gincana da Marinha, além de ações promovidas pelas coordenadorias de Educação do Rio e de Nova Iguaçu. Já ministrei workshops e continuo aprendendo a cada experiência. Este evento valoriza o artista local e fortalece a nossa cidade”, contou.

O cantor e compositor Nayanzin MC, 32 anos, morador da Chacrinha, também compartilhou sua trajetória.”Comecei a cantar na igreja há 13 anos e hoje lanço meu primeiro EP. Minha primeira música, Perigo, saiu em 2024. Aqui em Japeri me sinto acolhido e valorizado. Esse evento representa reconhecimento para nós, artistas locais”, destacou.

A professora Jéssica Azevedo, 35 anos, fundadora da companhia que leva seu nome, levou seus alunos ao palco com emoção e orgulho.“É um momento muito importante. A gestão tem incentivado a cultura e isso reflete no crescimento dos nossos alunos. Ver o público aplaudindo é gratificante demais”, celebrou.