Cláudio Castro elogia a estratégia operacional da Polícia e garante que o Rio de Janeiro não servirá de refúgio para criminosos
Fforam apreendidos fuzis, pistolas, farta munição e muita droga, além de um homem, que não teve sua identidade revelado
Uma prisão, um policial baleado e apreensão de fuzis, pistolas, munição e muita droga, marcaram a operação que começou na madrugada deste sábado (31) integrando as Forças de Segurança do Rio de Janeiro e do Ceará. A ação teve como objetivo de desarticula uma facção criminosa cearense que vem atuando na favela da Rocinha, na Zona Sul da capital fluminense.
O governador Cláudio Castro, que acompanhou, desde a madrugada, a operação do Quartel General da Polícia Militar, no Centro do Rio, falou da importância da integração entre as força de segurança dos dois estados, segundo ele, “estratégica para enfraquecer grupos que desafiam a segurança pública”.
— Não vamos permitir que o Rio seja usado como refúgio para criminosos — foi categórico.



A operação foi conduzida por tropas do Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar do Rio e teve também a participação dos Ministério Públicos dos dois estados. Contou ainda com a investigação dos serviços de inteligência da Polícia Militar do Rio de Janeiro e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime (Graeco) e da Secretaria de Segurança Pública do estado nordestino.
Durante a ação, foram apreendidos cinco fuzis, um deles de airsoft, duas pistolas, farta munição e muita droga. Um homem, que não teve sua identidade revelado pela polícia, foi preso. Contra ele, havia uma mandado de prisão expedido pela Justiça, em aberto. Um cabo PM foi baleado no pescoço e socorrido no Hospital Miguel Couto.


A operação contou ainda com apoio do Batalhão de Choque e do Primeiro Comando de Policiamento de Área, além de drones e recursos tecnológicos empregados para fazer o mapeamento da comunidade, de forma a garantir a segurança das equipes em ação.
Para o secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Marcelo Menezes, a polícia “agiu com precisão” para atingir diretamente a liderança e a estrutura de comando da facção investigada. “Temos a certeza de que essa resposta foi fundamental para impedir o avanço do crime organizado”, observou o oficial PM.
Na avaliação do governador Cláudio Castro, o aparelho da Segurança Pública fluminense está enfrentando um crime que não tem fronteiras. “Por isso, nossa resposta precisa ser articulada com inteligência e ações integradas. Não vamos permitir que o Rio de Janeiro seja base para facções que ameaçam a segurança nacional”, deixou claro o Chefe do Executivo.
Entre as autoridades que acompanharam a operação, estavam os secretários de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, e do Ceará, Roberto Sá, além do comandante da PM fluminense, coronel Marcelo Menezes; o procurador-geral de Justiça do Rio, Antônio José Campos Moreira; e o subprocurador-geral de Justiça do Ceará, Plácio Rios.
Imagens: Reprodução da TV
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